Você conhece alguma pessoa que foi diagnosticada com algum transtorno mental nos últimos 3 anos?
Você sofre com alguma doença mental? Você toma algum medicamento para te ajudar a dormir? Pois é, você, eu, o seu vizinho, a sua prima e o mundo todo está vivendo a pandemia da covid-19 dentro de outra pandemia, a pandemia de transtornos mentais. De acordo com o estudo Mental Health: Trends & Future Outlook, publicado recentemente pelo National Institute for Health Care Management (NIHCM), a doença mental tornou-se mais comum na última década, com 1 em cada 5 adultos sofrendo de doença mental em um determinado ano. O crescimento geral é, em grande parte, impulsionado por taxas mais altas de doença mental em pessoas de 18 a 25 anos.
Quebrando o silêncio
No Brasil, em 06 de abril de 2001, foi promulgada a lei 10.216 que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Essa lei foi um marco na história da saúde mental do país e pode ser vista como uma quebra “oficial” do silêncio que envolvia as questões de diagnóstico e tratamento das doenças relacionadas ao transtorno mental. O movimento antimanicomial foi o responsável pelo alicerce desta lei, bem como, a divulgação sobre as dores mentais revelando a demanda para o tratamento dessas doenças. O Ministério da Saúde implantou, a partir de 2002, os Centro de Apoio Psicossocial (CAPS) estabelecimentos de saúde voltados, exclusivamente, para o tratamento dos transtornos mentais, revolucionou o SUS, mais uma vez. Recrutando novos profissionais, modulando novas equipes e reforçando o SUS para o enfrentamento dessa “epidemia” de transtornos mentais. Passamos assim, a mudar padrões na abordagem sobre saúde mental, a estruturar políticas de saúde e apresentar respostas técnicas trazendo soluções às dores emocionais.
A distância entre diagnosticar e tratar
A crescente preocupação do brasileiro em cuidar da saúde mental é parte significativa desta mudança. Nos últimos cinco anos, o número de consultas com psiquiatras subiu de 3,4 milhões para 4,9 milhões, um crescimento de 44,5%. Por outro lado, a crescente preocupação com os transtornos mentais, não é exclusividade dos brasileiros. Na verdade, essa realidade é apontada como um dos principais impulsionadores de custos de saúde nos próximos cinco anos, nos Estados Unidos. Cada vez mais procedimentos de assistência à saúde estão sendo solicitados pelos beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares, segundo dados do Mapa Assistencial, que acaba de ser publicado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Os sistemas de saúde ainda não responderam adequadamente à carga dos transtornos mentais. Como consequência, a distância entre a necessidade de tratamento e sua oferta é ampla em todo o mundo. Em países de baixa e média renda, entre 76% e 85% das pessoas com transtornos mentais não recebem tratamento. Em países de alta renda, entre 35% e 50% das pessoas com transtornos mentais estão na mesma situação. Um outro problema é a má qualidade dos cuidados prestados a muitos que recebem tratamento. Além do apoio dos serviços de saúde, pessoas com transtornos mentais precisam de apoio e cuidados sociais. Frequentemente necessitam também de ajuda para acessar programas educativos que se adaptem às suas necessidades e encontrar emprego e moradia que lhes permitam viver e ser ativos nas suas comunidades locais. A complexidade do tratamento é o desafio. Mas, a responsabilidade do tratamento é de todos os núcleos familiares, de trabalho e da sociedade.
O que entendemos por transtornos mentais
Os determinantes da saúde mental e transtornos mentais incluem não apenas atributos individuais, como a capacidade de administrar os pensamentos, as emoções, os comportamentos e as interações com os outros. Para além desses fatores, os fatores sociais, culturais, econômicos, políticos e ambientais, como as políticas nacionais, a proteção social, padrões de vida, as condições de trabalho e o apoio comunitário são fundamentais para o enfrentamento da “pandemia dos transtornos mentais”. Segundo a OMS, os transtornos mentais caracterizam-se, por: • Eles geralmente são caracterizados por uma combinação de pensamentos, percepções, emoções e comportamento anormais, que também podem afetar as relações com outras pessoas. Existem diversos transtornos mentais, com apresentações diferentes. • Entre os transtornos mentais, estão a depressão, o transtorno afetivo bipolar, a esquizofrenia e outras psicoses, demência, deficiência intelectual e transtornos de desenvolvimento, incluindo o autismo. • Existem estratégias eficazes para a prevenção de transtornos mentais como a depressão. Há tratamentos eficazes para os transtornos mentais e maneiras de aliviar o sofrimento causado por eles. O acesso aos cuidados de saúde e aos serviços sociais capazes de proporcionar tratamento e apoio social é fundamental. • A carga dos transtornos mentais continua crescendo, com impactos significativos sobre a saúde e as principais consequências sociais, de direitos humanos e econômicas em todos os países do mundo.
Cuide das Mulheres!
Sabe aquela amiga que executa mil e uma funções, que se vira nos 30, que é chamada de guerreira, que veste a fantasia da mulher maravilha? Uma pesquisa do Ibope inteligência de 2020 mostrou que dobraram os casos de ansiedade em mulheres em vários estados, apontando que as mulheres ficaram mais ansiosas boa parte do tempo durante a pandemia. Houve também um aumento no uso de medicamentos tarjados e naturais de 38% e 29%, respectivamente. A ansiedade, o estresse e a depressão passaram a ser vistas cada vez mais em pessoas próximas. São pessoas que precisam de ajuda e podem estar ao nosso lado. Olhe para o lado, seja para uma vizinha, alguém do trabalho, um parente ou uma pessoa que está em alguma das suas redes sociais, ofereça ajuda, compartilhe esse texto e saiba que A Grande Roda pode ser a Roda de Apoio para a sua vizinha, para a sua colega, e até para você. Nessa Roda oferecemos o cuidado integral para a sua saúde. Para o Mês da Mulher, A Grande Roda oferece 10% de desconto em todas as terapias do site. É só usar durante o checkout o cupom abaixo: MULHER22
Equipe saudável e motivada, Empresa mais produtiva. A saúde integral e o bem-estar dos colaboradores são fundamentais para o sucesso de qualquer empresa. Quando seus funcionários se sentem valorizados e têm acesso a programas de bem-estar abrangentes, eles estão mais propensos a se engajar, serem produtivos e permanecerem leais à organização. A Grande Roda inova …
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Não é só o dinheiro que constrói a satisfação do colaborador com a empresa. Com certeza a primeira coisa que pensamos é que os benefícios oferecidos são os fatores determinantes para a retenção de um profissional numa empresa. Benefícios que perpassam desde o salário, à forma contratual, até aos benefícios de saúde e alimentação. Realmente …
E, como não estar exausta, não é mesmo? Um dia após 8M de 2022 a palavra que mais chamou a minha atenção foi: exausta! Nas manifestações que aconteceram no país havia sempre uma mulher “fantasiada” de exausta. E, como não estar exausta, não é mesmo? Dados do levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostraram …
Olhe para o lado
Você conhece alguma pessoa que foi diagnosticada com algum transtorno mental nos últimos 3 anos?
Você sofre com alguma doença mental? Você toma algum medicamento para te ajudar a dormir?
Pois é, você, eu, o seu vizinho, a sua prima e o mundo todo está vivendo a pandemia da covid-19 dentro de outra pandemia, a pandemia de transtornos mentais.
De acordo com o estudo Mental Health: Trends & Future Outlook, publicado recentemente pelo National Institute for Health Care Management (NIHCM), a doença mental tornou-se mais comum na última década, com 1 em cada 5 adultos sofrendo de doença mental em um determinado ano.
O crescimento geral é, em grande parte, impulsionado por taxas mais altas de doença mental em pessoas de 18 a 25 anos.
Quebrando o silêncio
No Brasil, em 06 de abril de 2001, foi promulgada a lei 10.216 que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Essa lei foi um marco na história da saúde mental do país e pode ser vista como uma quebra “oficial” do silêncio que envolvia as questões de diagnóstico e tratamento das doenças relacionadas ao transtorno mental.
O movimento antimanicomial foi o responsável pelo alicerce desta lei, bem como, a divulgação sobre as dores mentais revelando a demanda para o tratamento dessas doenças. O Ministério da Saúde implantou, a partir de 2002, os Centro de Apoio Psicossocial (CAPS) estabelecimentos de saúde voltados, exclusivamente, para o tratamento dos transtornos mentais, revolucionou o SUS, mais uma vez. Recrutando novos profissionais, modulando novas equipes e reforçando o SUS para o enfrentamento dessa “epidemia” de transtornos mentais.
Passamos assim, a mudar padrões na abordagem sobre saúde mental, a estruturar políticas de saúde e apresentar respostas técnicas trazendo soluções às dores emocionais.
A distância entre diagnosticar e tratar
A crescente preocupação do brasileiro em cuidar da saúde mental é parte significativa desta mudança. Nos últimos cinco anos, o número de consultas com psiquiatras subiu de 3,4 milhões para 4,9 milhões, um crescimento de 44,5%.
Por outro lado, a crescente preocupação com os transtornos mentais, não é exclusividade dos brasileiros. Na verdade, essa realidade é apontada como um dos principais impulsionadores de custos de saúde nos próximos cinco anos, nos Estados Unidos. Cada vez mais procedimentos de assistência à saúde estão sendo solicitados pelos beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares, segundo dados do Mapa Assistencial, que acaba de ser publicado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Os sistemas de saúde ainda não responderam adequadamente à carga dos transtornos mentais. Como consequência, a distância entre a necessidade de tratamento e sua oferta é ampla em todo o mundo. Em países de baixa e média renda, entre 76% e 85% das pessoas com transtornos mentais não recebem tratamento. Em países de alta renda, entre 35% e 50% das pessoas com transtornos mentais estão na mesma situação.
Um outro problema é a má qualidade dos cuidados prestados a muitos que recebem tratamento. Além do apoio dos serviços de saúde, pessoas com transtornos mentais precisam de apoio e cuidados sociais. Frequentemente necessitam também de ajuda para acessar programas educativos que se adaptem às suas necessidades e encontrar emprego e moradia que lhes permitam viver e ser ativos nas suas comunidades locais. A complexidade do tratamento é o desafio. Mas, a responsabilidade do tratamento é de todos os núcleos familiares, de trabalho e da sociedade.
O que entendemos por transtornos mentais
Os determinantes da saúde mental e transtornos mentais incluem não apenas atributos individuais, como a capacidade de administrar os pensamentos, as emoções, os comportamentos e as interações com os outros. Para além desses fatores, os fatores sociais, culturais, econômicos, políticos e ambientais, como as políticas nacionais, a proteção social, padrões de vida, as condições de trabalho e o apoio comunitário são fundamentais para o enfrentamento da “pandemia dos transtornos mentais”.
Segundo a OMS, os transtornos mentais caracterizam-se, por:
• Eles geralmente são caracterizados por uma combinação de pensamentos, percepções, emoções e comportamento anormais, que também podem afetar as relações com outras pessoas. Existem diversos transtornos mentais, com apresentações diferentes.
• Entre os transtornos mentais, estão a depressão, o transtorno afetivo bipolar, a esquizofrenia e outras psicoses, demência, deficiência intelectual e transtornos de desenvolvimento, incluindo o autismo.
• Existem estratégias eficazes para a prevenção de transtornos mentais como a depressão. Há tratamentos eficazes para os transtornos mentais e maneiras de aliviar o sofrimento causado por eles.
O acesso aos cuidados de saúde e aos serviços sociais capazes de proporcionar tratamento e apoio social é fundamental.
• A carga dos transtornos mentais continua crescendo, com impactos significativos sobre a saúde e as principais consequências sociais, de direitos humanos e econômicas em todos os países do mundo.
Cuide das Mulheres!
Sabe aquela amiga que executa mil e uma funções, que se vira nos 30, que é chamada de guerreira, que veste a fantasia da mulher maravilha? Uma pesquisa do Ibope inteligência de 2020 mostrou que dobraram os casos de ansiedade em mulheres em vários estados, apontando que as mulheres ficaram mais ansiosas boa parte do tempo durante a pandemia. Houve também um aumento no uso de medicamentos tarjados e naturais de 38% e 29%, respectivamente.
A ansiedade, o estresse e a depressão passaram a ser vistas cada vez mais em pessoas próximas. São pessoas que precisam de ajuda e podem estar ao nosso lado. Olhe para o lado, seja para uma vizinha, alguém do trabalho, um parente ou uma pessoa que está em alguma das suas redes sociais, ofereça ajuda, compartilhe esse texto e saiba que A Grande Roda pode ser a Roda de Apoio para a sua vizinha, para a sua colega, e até para você.
Nessa Roda oferecemos o cuidado integral para a sua saúde.
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#vemprAGrandeRoda
Fontes:
paho.org
socialgoodbrasil.org.br
pebmed.com.br
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