Quando um ícone fala sobre a necessidade de cuidar da saúde mental vale a pena parar, acolher e refletir.
Revelar a dor emocional aquela que não dá pra ver, que não sai sangue vermelho, mas que é cheia de dor, dor tão funda que às vezes nenhum medicamento alcança… È importante parar para ouvir e acolher as pessoas que sentem essa dor. E, dizer para essas pessoas que pra curar essa dor é necessário ampliar a forma de como tratá-la. Quando vejo um caso assim fico sempre curiosa pra saber como a pessoa irá lidar com isso. Quais as ferramentas que ela buscará para tratar o que dói e não sai sangue? Como explicar essa dor que nem sabemos explicar? Essa dor já dilacerou meu peito, na verdade, todo o meu corpo. Tive depressão. Doeu muito. Doeu fino, fundo, silenciosamente dilacerante… Cuidei com remédios, psicoterapia… mas a chave que fez me remendar, cicatrizar e curar aquela dor veio por meio da dança! Sim. Foi dançando que eu me curei da depressão. Uma experiência que hoje eu vejo que foi um processo de cura me fez “transformar” a dor em uma missão de vida: dizer pra todos e todas que a dor da alma tem tratamentos diversos, utilize deles, procure o que mais combina com você e experimente ser cuidado de uma forma mais integral, ampliando as formas clássicas de tratamento. Foi nesse impulso de gritar para o mundo que nasceu A Grande Rodapara que eu, você, Gabriel e tantxs outrxs saibam onde encontrar remédios que curam as dores do corpo e da alma.
*Dia 24/01/22 Gabriel Medina surfista brasileiro desistiu de competir no Mundial de Surf 2022 para cuidar dele e foca a necessidade de cuidar de sua saúde mental.
Eu e minha sócia iniciamos nossa carreira como estagiárias de uma ONG que atendia pessoas com HIV/Aids. Esse estágio definiu a minha vida profissional e, há 24 anos, trabalho na área de HIV/Aids. Isso pra dizer que minha alma é “ongueira”! Sempre tive uma energia de militar pelo social, pelo bem comum, por justiça, pela …
Cofundadora da A Grande Roda Nasci no Pará, em Altamira, onde completei meu primeiro ano de vida. De lá trago o meu nome: Aranaí que significa, em tupi-guarani, Asas de Arara Vermelha. Depois de Altamira morei em várias cidades. Mas, apesar das diversas mudanças de cidades eu tinha (e tenho) um porto seguro que fica …
A Dor de Gabriel
Quando um ícone fala sobre a necessidade de cuidar da saúde mental vale a pena parar, acolher e refletir.
Revelar a dor emocional aquela que não dá pra ver, que não sai sangue vermelho, mas que é cheia de dor, dor tão funda que às vezes nenhum medicamento alcança… È importante parar para ouvir e acolher as pessoas que sentem essa dor. E, dizer para essas pessoas que pra curar essa dor é necessário ampliar a forma de como tratá-la.
Quando vejo um caso assim fico sempre curiosa pra saber como a pessoa irá lidar com isso. Quais as ferramentas que ela buscará para tratar o que dói e não sai sangue? Como explicar essa dor que nem sabemos explicar?
Essa dor já dilacerou meu peito, na verdade, todo o meu corpo. Tive depressão. Doeu muito. Doeu fino, fundo, silenciosamente dilacerante… Cuidei com remédios, psicoterapia… mas a chave que fez me remendar, cicatrizar e curar aquela dor veio por meio da dança!
Sim. Foi dançando que eu me curei da depressão. Uma experiência que hoje eu vejo que foi um processo de cura me fez “transformar” a dor em uma missão de vida: dizer pra todos e todas que a dor da alma tem tratamentos diversos, utilize deles, procure o que mais combina com você e experimente ser cuidado de uma forma mais integral, ampliando as formas clássicas de tratamento.
Foi nesse impulso de gritar para o mundo que nasceu A Grande Roda para que eu, você, Gabriel e tantxs outrxs saibam onde encontrar remédios que curam as dores do corpo e da alma.
*Dia 24/01/22 Gabriel Medina surfista brasileiro desistiu de competir no Mundial de Surf 2022 para cuidar dele e foca a necessidade de cuidar de sua saúde mental.
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Eu e minha sócia iniciamos nossa carreira como estagiárias de uma ONG que atendia pessoas com HIV/Aids. Esse estágio definiu a minha vida profissional e, há 24 anos, trabalho na área de HIV/Aids. Isso pra dizer que minha alma é “ongueira”! Sempre tive uma energia de militar pelo social, pelo bem comum, por justiça, pela …
Aranaí é meu nome
Cofundadora da A Grande Roda Nasci no Pará, em Altamira, onde completei meu primeiro ano de vida. De lá trago o meu nome: Aranaí que significa, em tupi-guarani, Asas de Arara Vermelha. Depois de Altamira morei em várias cidades. Mas, apesar das diversas mudanças de cidades eu tinha (e tenho) um porto seguro que fica …